Untitled Document

Notícia Completa



IMPORTANTE - INFLAÇÃO MÉDICA PODE CHEGAR A 18%. VAI SOBRAR PARA OS CONSUMIDOSRES

COM PLANOS DE SAÚDE ALEGANDO CUSTOS MAIORES DO QUE A MÉDIA INTERNACIONAL, DEVE SOBRAR PARA O CONSUMIDOR A inflação médica no Brasil, captada pela Variação do Custo Médico e Hospitalar (VCMH), deve atingir 18,09% em 2015, segundo prevê pesquisa da Aon. O valor é quase três vezes a inflação brasileira do ano passado e oito pontos percentuais acima média mundial, de 10,15%. Segundo a Aon – líder mundial em consultoria de benefícios e capital humano –a inflação médica prevista para este ano representa crescimento de 11,2% sobre o ano passado, quando ela ficara em 16,12%. Humberto Torloni Filho, vice-presidente de benefícios globais e contas estratégicas para a América Latina da Aon, aponta, entre os principais motivos da alta, a valorização do dólar frente ao real, uma vez que equipamentos e medicamentos em sua maioria são importados. Ele cita ainda o déficit de leitos hospitalares privados nos grandes centros urbanos e a pressão dos médicos por aumento dos honorários. Ele alega, ainda, que a demanda pelo setor no Brasil é desordenada. De acordo com o executivo, grande parcela de usuários não saberia utilizar corretamente o plano de saúde. “Existem muitas pessoas que ainda têm como costume procurar prontos-socorros para solucionar problemas de saúde específicos, que devem ser atendidos em consultórios, clínicas, ou hospitais de referência. Agindo dessa maneira, o paciente perde tempo realizando exames e tratamentos desnecessários, sem que o problema seja de fato resolvido”, afirma. A tentativa de transferir para os clientes a alta dos custos do setor se choca, porém, com a ausência de campanhas dos planos de medicina de medidas de profilaxia e os altos valores cobrados, principalmente, de crianças e idosos. Segundo Torloni Filho, as internações representam aproximadamente 50% dos custos da assistência médica privada no Brasil. Em seguida, vêm consultas (25%) e exames (20%). Os outros casos são responsáveis por 5% da demanda.



23/02/2015