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CONHEÇA O FUTURO DA MEDICINA

A telemedicina e a saúde digital são mudanças em curso já consumadas em países ricos, mas ainda incipiente no Brasil.

De acordo com José Cechin, diretor-executivo da FenaSaúde, trata-se de uma mudança inexorável. “A resistência à mudança pode nos impedir de experimentar avanços”, afirmou Cechin ao abrir a moderação do painel ‘Experiências Exitosas em Telemedicina e Saúde Digital’, com a participação de Erika Fuga, diretora de Sinistros Saúde da SulAmérica; Lais Perazo, diretora de relações institucionais da Amil; Marcos Loreto, diretor médico da Omint; e Caio Seixas Soares, da Teladoc.

Para Erika Fuga, da SulAmérica, a medicina será mais humanizada a partir dos avanços tecnológicos, pois colocar o médico a dois cliques do paciente os aproxima. “A medicina do futuro vai avançar com tecnologia, isso é inexorável. A telemedicina possibilita uma medicina conectada – com mais facilidade para orientar o segurado na sua jornada – e integra os serviços disponibilizados, o que gera uma melhor experiência do beneficiário e uma melhor gestão da operadora”, concluiu.

Lais Perazo afirma que a telemedicina é apenas mais uma forma que a Amil utiliza para ajudar as pessoas a viverem da forma mais saudável, estando sob os mesmos princípios e valores que regem todas as ações e produtos da empresa. Ela acredita que a telemedicina pode ser acessível. Pesquisas apontam que os médicos estão vendo valor em sua utilização e artigos científicos mostram o impacto positivo na qualidade de atendimento, nos resultados de saúde e na redução de custos.

Marcos Loreto, da Omint, defende que a necessidade de regulamentação é urgente. “O mundo pratica telemedicina. Também precisamos praticar no Brasil, com responsabilidade. A telemedicina pode ajudar na logística do atendimento, além de contribuir para evitar desperdícios, sendo uma ótima ferramenta para triagem, orientação e monitoramento de doentes crônicos”, enfatizou.



12/04/2019