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PLANOS DE SAÚDE: NOVO MODELO PODE REDUZIR REDE CREDENCIADA

Com a perda de 3,1 milhões de beneficiários desde o fim de 2014 e a alta de custos, as operadoras de saúde tiveram de rever seu modelo de negócios.

A mudança passa pela assistência ao beneficiário, que se volta para a medicina preventiva, e pela forma de pagamento de fornecedores, que está deixando de ser feito por serviços.

Na semana passada, a Amil, maior operadora do país, anunciou o descredenciamento de unidades da Rede D’Or São Luiz, entre Rio e São Paulo, por divergências no modelo de remuneração.

O movimento, que surpreendeu consumidores, vem a reboque de aumento significativo de investimento dos grupos do setor em redes próprias de hospitais, laboratórios e ambulatórios. Na prática, dizem especialistas, isso pode levar a uma menor oferta de rede credenciada e a uma maior concentração de planos de saúde.

A concentração já começou. O número de operadoras do setor caiu de 1.135, em 2008, para 745, em fevereiro deste ano, num movimento visto como natural nesse mercado.

A mudança no modelo de pagamento caminhava até agora, porém, a passos lentos. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em 2018, apenas 4% dos pagamentos feitos por operadoras foram em modelos diferentes da remuneração por serviços.

https://oglobo.globo.com/economia/planos-de-saude-mudanca-no-modelo-de-remuneracao-pode-reduzir-rede-credenciada-23638572



03/05/2019